segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Homenagem ao Dr. Francisco Lucas Pires


Realizou-se no passado dia 27 de Setembro homenagem ao Dr. Francisco Lucas Pires promovida pela Comissão Politica Distrital do PSD.
A JSD Alto Minho não podia deixar de estar presente e manifestar-se com agrado no homenagem simbólica a essa grande personalidade do nosso partido.

“Em meu nome pessoal e em nome da Comissão Política Distrital da JSD Alto Minho prestamos hoje homenagem ao Dr. Francisco Lucas Pires, grande Parlamentar e homem da Universidade e da política, honestíssimo no pensamento, na postura da palavra, no desempenho de seus cargos, no convívio e na conversação. Essas qualidades que exornaram o seu carácter e o seu espírito e o impuseram como um europeísta convicto sem nunca deixar de ser o patriota exemplar que foi.
A figura do cristão e do político, as convicções, o exemplo do crente e homem de acendrada fé se expuseram à reflexão e ao exemplo de quantos vão servindo a causa pública.
Tive a oportunidade de o conhecer pessoalmente e de algumas vezes ter estado com ele. Era além de tudo o resto uma pessoa com uma sensibilidade e uma humildade que me impressionou bastante.
Paz à sua belíssima alma e um forte abraço a toda a família”

A Comissão Política Distrital da JSD Alto Minho
O Presidente: José Henrique Arieiro

domingo, 28 de setembro de 2008

Prestações do crédito habitação aumentam no próximo mês devido a falência de banco

A falência do Lehman Brothers, o quarto maior banco norte-americano, arrastou as bolsas para fortes quedas e fez disparar a Euribor a seis meses para o máximo desde os últimos oito anos. Esta variação implica uma subida das prestações no crédito habitação.

Como reflexo da instabilidade nos mercados financeiros, a taxa mais utilizada para o crédito habitação disparou para os 5,187%, o valor mais alto desde 200, escreve hoje o Correio da Manhã.
Para um empréstimo de 150 mil euros a 25 anos, por exemplo, esta actualização implica um aumento de mais de 20 euros na mensalidade já do próximo mês.
Entretanto, o Banco do Japão elevou hoje de 1,5 para 2,5 biliões de ienes (16700 milhões de euros) a injecção de dinheiro para enfrentar os efeitos da falência do banco.

Estas injecções de dinheiro ocorreram através de operações de open market que consistem na compra pelo banco central de títulos (nomeadamente do Tesouro) aos bancos provados, a fim de aumentar a liquidez no mercado.

Líder da JSD alerta que casamento entre homossexuais «abre a porta à adopção»

O presidente da JSD, Pedro Rodrigues, declarou-se hoje a favor de um contrato civil que permita a união de duas pessoas do mesmo sexo e alertou que estender o casamento aos homossexuais «abre a porta à adopção»Em declarações à agência Lusa, Pedro Rodrigues salientou que considera que a discussão sobre a possibilidade de os homossexuais se casarem «não é uma questão prioritária».

Por outro lado, o presidente da JSD acusou o PS, a JS e o BE de lançarem o tema do casamento entre homossexuais «sem discutirem a outra questão que vem acoplada, a adopção de crianças por casais de homossexuais, sabendo-se que uma coisa possibilita a outra».«Não é sério», considerou. «Discuta-se a questão essencial, que é a adopção», defendeu Pedro Rodrigues.

Em causa está o artigo 1979º do Código Civil, segundo o qual «podem adoptar plenamente duas pessoas casadas há mais de quatro anos e não separadas judicialmente de bens ou de facto, se ambas tiverem mais de 25 anos».

Quanto à sua posição pessoal sobre a possibilidade de os homossexuais se casarem, o presidente da JSD declarou-se a favor de «um contrato civil ou uma união de facto registada».«Não posso dizer que sou a favor de que se equipare o casamento entre homossexuais ao casamento entre heterossexuais porque isso significa abrir a porta à adopção», justificou. Pedro Rodrigues sublinhou que é «liberal nos costumes» e entende que «o Estado não se deve intrometer na organização de vida de duas pessoas adultas». O Parlamento vai discutir no dia 10 de Outubro um projecto do BE e outro dos Verdes que permitem o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo.

O diploma do BE altera o artigo 1577º do Código Civil que define o casamento como um contrato «entre duas pessoas de sexo diferente», passando a defini-lo como «o encontro de vontades, solenemente formalizado, de duas pessoas que pretendem constituir uma família mediante uma plena comunhão de vida».

Por sua vez, o diploma dos Verdes estabelece que «casamento é o contrato celebrado entre duas pessoas que pretendem constituir família mediante uma plena comunhão de vida».

O BE não altera nenhum artigo relacionado com a adopção, ao contrário dos Verdes, que mudam o artigo 1979º para impedir que duas pessoas do mesmo sexo possam adoptar, substituindo «duas pessoas casadas» por «homem e mulher».

Ministério sabia que subida das notas a alunos do 12.º era ilegal

Os serviços de acesso ao ensino superior, tutelados pelo ministro Mariano Gago, sabem, pelo menos desde 3 de Setembro, que os certificados de equivalência ao 12.º que receberam dos serviços do Ministério da Educação, referentes a alunos de alguns currículos estrangeiros, foram calculados de forma ilegal. Isto, por se basearem numa proposta de lei que não estava, e não está, em vigor.

Mas, a avaliar pelas respostas enviadas ao PÚBLICO na passada segunda-feira, 22 de Setembro, pelo director-geral do Ensino Superior, António Mourão, nada foi feito. "A Direcção-Geral do Ensino Superior aceita como válidos todos os documentos equivalentes ao 12.º ano, devidamente autenticados pelas entidades emissoras que têm competência para tal", lia-se na resposta escrita. Garantia-se ainda que não tinha sido comunicada, "por parte destas entidades, qualquer situação de erro de serviço ou eventualmente irregular".

Ora, no dia 3 de Setembro, o coordenador do Gabinete de Assuntos Jurídicos e de Concessão de Equivalências da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC), Pedro Martins, tinha informado Acácio Baptista, director de Serviços do Acesso ao Ensino Superior e a pedido deste, o seguinte: "Os cálculos das classificações das equivalências das habilitações obtidas pelos alunos nas escolas estrangeiras sediadas em Portugal foram efectuadas com base na proposta de portaria a cujo envio oportunamente procedemos a esses serviços."

Na troca de informações, a que o PÚBLICO teve acesso, acrescentava-se que a referida proposta tinha sido enviada para aprovação do secretário de Estado da Educação, "crendo-se que até ao final da corrente semana [de 3 de Setembro] será apreciado por este membro do Governo".

Assim, quer a DGIDC, responsável pela emissão de certificados de equivalência ao 12.º a alunos que concluíram currículos estrangeiros, quer a Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES) sabiam que estavam a ser dadas notas ao abrigo de uma eventual alteração legislativa, mais favorável para os alunos, que ainda não tinha acontecido.

in publico.pt

O computador 'Magalhães' – uma aldrabice que a televisão não descobriu...

Magalhães – o mais escandaloso golpe de propaganda do ano...

Os noticiários abriram há dias, com pompa e circunstância, anunciando o lançamento do 'Primeiro computador portátil português', o 'Magalhães'.

A RTP refere que é 'um projecto português produzido em Portugal'.

A SIC refere que 'um produto desenvolvido por empresas nacionais e pela Intel' e que a 'concepção é portuguesa e foi desenvolvida no âmbito do Plano Tecnológico. '

Na realidade, só com muito boa vontade é que o que foi dito e escrito é verdadeiro.

O projecto não teve origem em Portugal, já existe desde 2006 e é da responsabilidade da Intel. Chama-se Classmate PC e é um laptop de baixo custo destinado ao terceiro mundo e já é vendido há muito tempo através da Amazon.

As notícias foram cuidadosamente feitas de forma a dar ideia que o 'Magalhães' é algo de completamente novo e com origem em Portugal. Não é verdade. Felizmente, existem alguns blogues atentos. Na imprensa escrita salvou-se, que se tenha dado conta, a notícia do Portugal Diário: 'Tirando o nome, o logótipo e a capa exterior, tudo o resto é idêntico ao produto que a Intel tem estado a vender em várias partes do mundo desde 2006. Aliás, esta é já a segunda versão do produto.

Pelos vistos, o jornalista Filipe Caetano foi o único a fazer um trabalhinho de investigação em vez de reproduzir o comunicado de imprensa do Governo.

A ideia é destruir os esforços de Negroponte para o OLPC. O criador do MIT Media Lab criou esta inovação, o portátil de 100 dólares...

A Intel foi um dos parceiros até ver o seu concorrente AND ser escolhida como fornecedor. Saiu do consórcio e criou o Classmate, que está a tentar impor aos países em desenvolvimento.

Sócrates acaba de se aliar, SEM CONCURSO, à Intel, para destruir o projecto de Negroponte. A JP Sá Couto, que já fazia os Tsunamis, tem assim, SEM CONCURSO, todo o mercado nacional do primeiro ciclo. Tudo se justifica em nome de um número de propaganda política terceiro-mundista.

Para os pivots (ex-jornalistas?) Rodrigues dos Santos ou José Alberto Carvalho, o importante é debitar chavões propagandísticos em vez de fazer perguntas.

Se não fosse a blogosfera – que o ministro Santos Silva ainda não controla – esta propaganda não seria desmascarada. Os jornalistas da imprensa tradicional têm vindo a revelar-se de uma ignorância, seguidismo e preguiça atroz.